As dificuldades da Lukoil, uma das principais empresas de petróleo da Rússia, se intensificam à medida que se aproxima a data de 21 de novembro, quando sanções dos Estados Unidos entrarão em vigor. O governo da Moldávia iniciou discussões sobre a nacionalização de ativos da empresa, enquanto a Bulgária busca tomar o controle de uma refinaria em Burgas. As operações da Lukoil já foram afetadas em diversos países, incluindo a interrupção de atividades no Iraque e na Finlândia.
Além das pressões externas, a situação na Ucrânia se deteriora rapidamente, com intensificação dos combates na região de Zaporizhzhia. Relatos indicam que as forças russas conseguiram tomar três assentamentos, levando a um aumento significativo nas batalhas em áreas como Pokrovsk e Kupiansk. Os civis, como mostrado por entrevistas recentes, enfrentam condições cada vez mais difíceis, com escassez de água e medicamentos.
A estratégia da Lukoil pode ser comparada à da Rosneft, que teve suas refinarias na Alemanha colocadas sob tutela. Especialistas alertam que a empresa russa pode se ver forçada a vender seus ativos no exterior ou correr o risco de nacionalização, conforme a pressão internacional aumenta. O futuro da Lukoil e das operações na Ucrânia permanece incerto, à medida que a guerra se arrasta e as sanções se tornam mais rigorosas.


