Na COP30, realizada na Zona Azul, em frente ao Pavilhão de Ciências Planetárias das conferências do clima da ONU, Luciana Gatti, do Inpe, e José Marengo, do Cemaden, discutiram a urgência da restauração da Amazônia. Gatti, que demonstrou pessimismo em relação às perspectivas atuais, enfatizou que se não houver apoio significativo, a Amazônia pode sofrer danos irreversíveis.
O diálogo entre os especialistas ocorreu em um ambiente de expectativa em torno das negociações climáticas. Marengo se mostrou otimista sobre os avanços que esta edição da COP pode trazer, contrastando com a visão de Gatti, que se preocupa com a falta de ações efetivas para enfrentar as mudanças climáticas. Ambos são coautores de um artigo que aborda esses desafios e possíveis soluções.
As declarações de Gatti ressaltam a importância de um compromisso global em relação à preservação da Amazônia. A restauração da floresta não é apenas uma questão ambiental, mas também um fator crucial para a sustentabilidade das políticas climáticas. A continuidade desse debate na COP30 poderá influenciar futuras ações e acordos internacionais relacionados ao meio ambiente.


