No dia 19 de outubro, o Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um roubo audacioso de joias históricas, avaliadas em US$ 102 milhões. Um relatório de auditorias revelou falhas significativas no sistema de segurança do museu, incluindo softwares obsoletos e senhas fracas, que estavam em uso há pelo menos uma década.
Após a divulgação das vulnerabilidades, o governo francês mudou sua abordagem e a ministra da Cultura, Rachida Dati, reconheceu a existência de falhas de segurança que antes eram negadas. Investigações em andamento indicam que o roubo foi realizado por pequenos criminosos, não por organizações de crime organizado, o que levanta preocupações sobre a eficácia da segurança do museu.
Com três dos quatro suspeitos já presos, as autoridades ainda buscam recuperar as joias, que incluem peças valiosas como a coroa da Imperatriz Eugênia. O incidente não apenas destaca as deficiências no sistema de segurança do Louvre, mas também provoca um debate mais amplo sobre a proteção de patrimônio cultural em instituições de renome mundial.

