Em 18 de novembro de 2025, o Banco Central do Brasil anunciou a liquidação extrajudicial do Banco Master, suscitando incertezas sobre a segurança dos fundos de investimento que são administrados pelo conglomerado. A situação levanta a questão crucial sobre como essa medida pode impactar os recursos dos investidores, que aguardam esclarecimentos sobre a continuidade de suas aplicações financeiras.
Os fundos de investimento têm uma vantagem significativa, pois operam com CNPJ próprio, garantindo que os recursos dos investidores fiquem separados da administração do banco. Isso significa que, mesmo em caso de falência da instituição, os ativos dos fundos estão protegidos. Contudo, é importante ressaltar que esses fundos não estão isentos de riscos, incluindo o risco de crédito, que se relaciona à capacidade dos emissores de honrar suas dívidas, e o risco de mercado, que pode afetar a performance dos ativos nos quais os fundos investem.
Além dos riscos mencionados, os fundos também enfrentam o risco de liquidez, que pode dificultar o resgate de investimentos em momentos críticos. Nesse contexto, investidores devem se informar sobre a composição das carteiras e a saúde financeira dos emissores de títulos. A liquidação do Banco Master poderá ter desdobramentos significativos no mercado financeiro, e a proteção dos investimentos em fundos dependerá da gestão eficaz e da avaliação de riscos por parte dos investidores.


