O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, protocolou um pedido ao Supremo Tribunal Federal no dia 20 de novembro de 2025, solicitando a prisão do deputado Alexandre Ramagem, condenado a 16 anos de prisão. Farias também pediu a inclusão de Ramagem na lista da Interpol após sua saída do Brasil em direção aos Estados Unidos, levantando questionamentos sobre a legalidade dessa movimentação.
Além de buscar a prisão preventiva, Lindbergh questionou a Mesa Diretora da Câmara sobre a concessão de licença médica a Ramagem, sugerindo um possível desvio de finalidade. Ele levantou preocupações sobre se Ramagem participou de votações importantes enquanto estava fora do país, uma vez que a deliberação ocorreu de forma semipresencial, permitindo o voto remoto. O presidente da Câmara, Hugo Motta, confirmou que Ramagem apresentou atestados médicos, mas não houve autorização formal para sua saída.
A situação expõe uma série de questões sobre a transparência e a comunicação na Câmara dos Deputados, já que Lindbergh afirmou que não há registro oficial da licença médica no Diário Oficial da União. A expectativa agora é que o STF avalie o pedido de Lindbergh e que a Mesa da Câmara forneça esclarecimentos sobre a situação de Ramagem. O desdobramento desse caso poderá impactar a credibilidade da Casa e a percepção pública sobre os processos legislativos.


