James Marape, primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, expressou críticas contundentes às cúpulas climáticas da COP, descrevendo-as como “longas em discursos e curtas em ações”. Ele confirmou sua participação na COP30, que ocorrerá em Belém, Brasil, a partir de 10 de novembro, após ter se retirado da reunião anterior em protesto contra a falta de apoio das grandes nações às vítimas das mudanças climáticas.
O líder, que representa uma nação do Pacífico com cerca de 10 milhões de habitantes, se mostrou frustrado com a inação dos países emissores. No entanto, ele agora se sente incentivado por sinais positivos de financiamento climático provenientes de nações desenvolvidas, o que o motivou a comparecer ao evento. A mudança de postura de Marape reflete uma expectativa de maior compromisso global em relação às questões climáticas.
Com a participação de Marape na COP30, há uma esperança renovada para que as discussões resultem em ações concretas e apoio financeiro para os países mais afetados pelas mudanças climáticas. A presença do primeiro-ministro pode também intensificar a pressão sobre outras nações a tomarem medidas mais decisivas. Assim, o evento em Belém poderá ser um marco para a colaboração internacional em questões ambientais.