Líder da Papua Nova Guiné critica cúpulas climáticas antes de encontro no Brasil

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, James Marape, expressou críticas às cúpulas climáticas da COP, descrevendo-as como “longas em discursos e curtas em ações”. Marape, que havia se retirado da reunião anterior em 2024 em protesto contra a falta de apoio dos grandes emissores às vítimas das mudanças climáticas, anunciou sua presença na COP30, que ocorrerá em Belém, Brasil, a partir de 10 de novembro.

O líder da nação do Pacífico, que conta com uma população de cerca de 10 milhões de pessoas, decidiu participar deste encontro internacional devido a “sinais encorajadores” sobre financiamento climático que começaram a surgir entre as nações desenvolvidas. Essa mudança de postura reflete uma expectativa de maior comprometimento global em relação à crise climática, que afeta duramente países como o seu.

A participação de Marape na COP30 poderá trazer à tona as preocupações dos países em desenvolvimento em relação às promessas não cumpridas dos grandes emissores. Com a crescente pressão por ações efetivas contra as mudanças climáticas, a presença do primeiro-ministro pode ser crucial para reforçar a necessidade de um suporte sólido às nações mais vulneráveis, especialmente em um momento tão crítico para o futuro ambiental do planeta.

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