A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, declarou que a paz na Ucrânia só será possível com a participação ativa de europeus e ucranianos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, em Bruxelas, em resposta a um novo plano de paz elaborado pelos Estados Unidos, que sugere que Kiev ceda território e reduza seu exército pela metade.
O plano americano, que já foi rejeitado por Kiev, é visto como alinhado às demandas da Rússia, o que levanta preocupações sobre a possibilidade de capitulação da Ucrânia. Kallas enfatizou que, para qualquer proposta ser efetiva, é imprescindível que os ucranianos e seus aliados europeus estejam envolvidos nas negociações. Ela também ressaltou que a paz não deve ser entendida como uma rendição.
As preocupações sobre a legitimidade do plano proposto foram reforçadas por outras autoridades europeias, incluindo o ministro francês das Relações Exteriores, que defendeu uma paz justa e duradoura. A situação permanece tensa, e a resposta da Ucrânia e de seus parceiros europeus será crucial para os próximos passos nas negociações de paz.


