O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu suspender o decreto de falência da Oi, revertendo a deliberação anterior que decretou o encerramento do processo de recuperação judicial da empresa. A medida, datada de 14 de novembro de 2025, foi tomada em resposta a um pedido do Banco Bradesco, um dos principais credores da companhia.
A desembargadora Mônica Maria Costa apontou que a falência da Oi poderia resultar em danos significativos não apenas para os credores, mas também para o interesse público. Além disso, a decisão estabelece a necessidade de mudança dos interventores responsáveis pelo processo, visando uma gestão mais eficaz da recuperação da empresa. A PIMCO, acionista da Oi, também será alvo de investigação sobre suas responsabilidades na situação atual da companhia.
Este desdobramento representa uma nova esperança para a Oi, que enfrenta um longo processo de recuperação judicial. A suspensão do decreto de falência abre espaço para que a empresa busque alternativas viáveis para se reerguer e atender às suas obrigações financeiras. As ações dos credores, incluindo o Bradesco e o Itaú Unibanco, agora devem se concentrar em colaborar para uma solução que beneficie todas as partes envolvidas.