O JPMorgan anunciou, em 13 de novembro de 2025, a revisão da recomendação da TIM, passando de ‘overweight’ para ‘equal-weight’. O banco ressaltou que, embora o setor móvel brasileiro apresente fundamentos sólidos, o cenário atual não oferece um ponto de entrada atrativo para os investidores. Além disso, o preço-alvo das ações da TIM foi elevado de R$ 24,50 para R$ 26, o que reflete uma avaliação positiva em relação à empresa.
Apesar do rebaixamento, o JPMorgan ainda prefere a TIM em comparação à Vivo. A preferência se deve à maior exposição da TIM ao segmento móvel, que representa 95% de sua receita, enquanto a Vivo está mais exposta ao setor de banda larga fixa, que enfrenta desafios em termos de rentabilidade. O banco acredita que a TIM está em uma posição mais forte para aproveitar o crescimento no mercado de telecomunicações brasileiro.
O impacto dessa revisão pode influenciar as decisões dos investidores no setor, com as ações da TIM apresentando leve queda de 0,89% no mesmo dia. O JPMorgan também revisou suas projeções financeiras, prevendo um crescimento contínuo na receita de serviços móveis nos próximos anos. As expectativas em relação à Vivo continuam cautelosas, com o banco mantendo sua recomendação de ‘underweight’ para a operadora, embora tenha elevado seu preço-alvo.


