As joias da realeza austríaca, notavelmente o lendário diamante amarelo Florentino, foram redescobertas em um cofre bancário no Canadá, após 104 anos de incertezas e rumores de roubo. A revelação ocorreu no dia 6 de novembro e foi feita por descendentes do último imperador da Áustria, Carlos I, marcando um importante momento na história da família Habsburgo.
Essas joias, que inclui itens usados pela famosa imperatriz Elisabeth, conhecida como Sissi, desapareceram em 1921, após a queda da monarquia austríaca. Desde então, circularam boatos sobre o seu paradeiro, com rumores de que teriam sido penhoradas para financiar tentativas de restauração do poder. A história das joias reflete não apenas a trajetória da família Habsburgo, mas também os tumultos políticos da Europa do século XX.
Agora, a possibilidade de uma exposição das joias no Canadá está sendo considerada, em agradecimento ao país que acolheu a família. Contudo, há um debate sobre a propriedade legal das peças, já que muitos especialistas defendem que o tesouro deve ser considerado propriedade privada dos Habsburgos, não obstante os bens confiscados pela nova República da Áustria na época.

