O Japão emitiu um alerta de segurança para seus cidadãos na China, pedindo que tomem precauções e evitem locais com grandes multidões. A recomendação surge em resposta a um aumento das tensões diplomáticas, desencadeadas por comentários da primeira-ministra japonesa sobre a possibilidade de um ataque chinês a Taiwan. A declaração foi feita em um contexto de críticas à China e ao seu comportamento em relação à ilha.
Sanae Takaichi, a primeira-ministra, mencionou a legitimidade da defesa coletiva em um discurso no Parlamento, justificando uma possível resposta militar ao que considera uma ameaça. A embaixada do Japão reforçou a necessidade de cautela, alertando seus cidadãos para respeitar os costumes locais e evitar interações potencialmente conflituosas. A crise não se limita apenas ao campo diplomático, mas também afeta a percepção pública e o turismo entre os dois países.
As repercussões da crise são amplas, com cancelamentos de passagens aéreas e a queda do índice Nikkei 225, refletindo o impacto econômico das tensões. A China, por sua vez, já havia aconselhado seus cidadãos a evitar viagens ao Japão, exacerbando a situação. A relação entre as duas maiores economias da Ásia continua a se deteriorar, com implicações potenciais para o comércio e a cooperação regional.