Jair Bolsonaro é preso preventivamente após tentativa de violar tornozeleira

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente no dia 22 de novembro de 2025, pela Polícia Federal, após tentar abrir sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. A decisão foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que apontou um risco de fuga e a inadequação da prisão domiciliar. Essa medida ocorre em um contexto de crescente tensão política e social, com a convocação de uma vigília por seus apoiadores nas proximidades de sua residência em Brasília.

O despacho de Moraes destaca que a violação do equipamento de monitoramento ocorreu pouco depois da meia-noite e menciona uma vigília organizada por Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, o que poderia agravar a situação. A prisão preventiva não está vinculada à condenação anterior de Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado, mas revela a continuidade dos desdobramentos legais enfrentados por ele. Além disso, a decisão proíbe o uso de algemas e a exposição midiática durante a detenção, demonstrando uma tentativa de garantir a ordem pública.

A prisão preventiva de Bolsonaro levanta questões sobre a segurança pública e a possibilidade de novas manifestações de seus apoiadores, o que pode impactar a estabilidade política no Brasil. O ambiente em torno do ex-presidente é tenso, especialmente com a possibilidade de protestos em grande escala, como evidenciado pela convocação da vigília. O futuro de Bolsonaro segue incerto, à medida que o sistema judiciário lida com as implicações de sua condenação e as reações de seus apoiadores e adversários políticos.

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