Duas empresas de segurança marítima indicaram, nesta sexta-feira (14), que o Irã poderia estar por trás da captura de um petroleiro que alterou sua rota em direção ao litoral iraniano. A embarcação, que partiu de Ajman, nos Emirados Árabes Unidos, tinha como destino Singapura, mas foi interceptada pela Guarda Revolucionária de Teerã. A situação gerou preocupações sobre as intenções do Irã, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
De acordo com Ellie Shafik, da Vanguard Tech, a abordagem foi realizada por pequenas embarcações iranianas, que forçaram a mudança de direção do navio. A Neptune P2P Group também mencionou que essa captura se alinha a uma tendência de apreensões ilegais por parte do Irã no Estreito de Ormuz, uma via crucial para o transporte de petróleo. A Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos afirmou que está monitorando a situação, enfatizando que os navios comerciais devem ter a liberdade de navegação em águas internacionais.
O incidente destaca a tensão contínua na região, onde a Guarda Revolucionária frequentemente utiliza operações de captura de embarcações como forma de pressão política. O Estreito de Ormuz, que já foi cenário de ocorrências semelhantes, permanece uma área de interesse estratégico para diversas potências globais. A evolução dessa situação pode ter implicações significativas para a segurança marítima e as relações internacionais na região.


