O Irã decidiu boicotar a cerimônia de sorteio da Copa do Mundo de Futebol de 2026, marcada para 5 de dezembro em Washington, após o governo dos Estados Unidos negar vistos a vários membros da delegação, incluindo o presidente da federação. A federação iraniana considerou essa negativa como uma ‘posição puramente política’, solicitando a intervenção da FIFA para assegurar que questões geopolíticas não interfiram no esporte.
A recusa em conceder vistos ocorre em um contexto de relações diplomáticas extremamente tensas entre os EUA e o Irã, que não mantêm laços formais há mais de 40 anos. Segundo fontes, a negativa afetou não apenas o presidente da federação, mas também outros membros essenciais da delegação, incluindo o técnico da seleção. A federação também enfatizou que as decisões tomadas pelos EUA não têm relação com o esporte, destacando a gravidade da situação.
As implicações desse boicote podem ser significativas, tanto para o torneio quanto para as relações bilaterais. O Irã, classificado para a Copa do Mundo de 2026, pretendia participar do sorteio, mas a situação reflete a animosidade histórica e as tensões recentes, que incluem conflitos sobre o programa nuclear iraniano. A federação iraniana busca agora garantir que o esporte permaneça desvinculado de questões políticas, em um cenário que continua a ser desafiador.