Os investimentos diretos no Brasil até outubro de 2025 alcançaram a marca de US$ 74,2 bilhões, superando o total do ano anterior. Dados do Banco Central, divulgados nesta terça-feira (25), indicam um crescimento de 8,8% em comparação a 2024, além da expectativa do governo de que o país possa registrar um recorde em 2025. Em outubro, os investimentos diretos somaram US$ 10,9 bilhões, acima das previsões do mercado.
Este aumento nos investimentos é considerado uma forma de financiamento de maior qualidade, refletindo um comprometimento de longo prazo em atividades produtivas. Contudo, o Brasil também enfrenta um déficit em transações correntes de US$ 5,1 bilhões em outubro, um valor maior do que o esperado. O saldo negativo acumulado em 12 meses corresponde a 3,48% do Produto Interno Bruto (PIB), o que levanta questões sobre a saúde econômica do país.
O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou as perspectivas positivas para investimentos diretos, lembrando que o recorde anterior foi de US$ 102,4 bilhões em 2011. Apesar das boas notícias em relação aos investimentos, o cenário de déficit nas contas externas pode impactar a confiança dos investidores. A tendência nos próximos meses será observar como esses fatores se equilibram e influenciam as decisões econômicas no Brasil.