Uma investigação de um ano sobre o Free Birth Society (FBS), uma organização com sede na Carolina do Norte, expôs preocupações significativas em relação à prática de partos sem assistência médica. Liderada por Emilee Saldaya e Yolande Norris-Clark, ex-doulas que se tornaram influenciadoras digitais, a FBS promove uma abordagem controversa que tem atraído a atenção mundial, especialmente por meio de seu podcast com milhões de downloads.
As revelações da investigação incluem alegações de práticas médicas perigosas e a ligação do FBS com mortes de recém-nascidos. As críticas se concentram na falta de supervisão profissional e na potencial disseminação de informações errôneas que podem colocar em risco a saúde das mães e dos bebês. A crescente popularidade da FBS entre gestantes suscita preocupações éticas sobre a desinformação na área de saúde maternal.
Diante desses achados, especialistas em saúde pública alertam para a necessidade de regulamentação e conscientização sobre a importância de assistência médica qualificada durante o parto. A situação levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em permitir a propagação de tais ideias e a necessidade de um debate mais amplo sobre práticas seguras de parto. As implicações dessa investigação podem levar a um exame mais rigoroso das práticas promovidas por organizações como a FBS.

