Gestores de recursos estão direcionando suas apostas para a América Latina, em busca da ‘próxima Argentina’ após a recente vitória do presidente Javier Milei, que sinaliza uma aproximação com os interesses dos Estados Unidos e de Donald Trump. A expectativa é que as próximas eleições em países como Chile, Colômbia e Brasil tragam mudanças políticas que favoreçam uma abordagem econômica mais alinhada com o mercado, despertando o interesse dos investidores por ativos emergentes na região.
A valorização da Argentina após a eleição de Milei serve como um estudo de caso sobre como a mudança para a direita pode refletir em ganhos para os ativos locais. Com o apoio de capital americano, muitos acreditam que a guinada política pode gerar um impacto positivo significativo na economia, especialmente em meio a um cenário de crescente insatisfação com os governos de esquerda na Colômbia e no Brasil. A análise de especialistas sugere que a escolha de candidatos conservadores pode resultar em retornos mais altos para os investidores.
As implicações dessa tendência vão além das fronteiras argentinas, com países como El Salvador e Equador também sendo observados de perto por investidores. O aumento do interesse por esses mercados reflete uma busca por oportunidades que possam se beneficiar de uma política externa americana mais assertiva na América Latina. À medida que se aproximam as eleições, a expectativa é que o cenário político continue a moldar as decisões de investimento, com um foco crescente em ativos emergentes que prometem resultados favoráveis.