Inteligências Artificiais: O Desafio do Uso Ético na Adolescência

Bianca Almeida
Tempo: 2 min.

O uso crescente de inteligências artificiais (IAs) entre adolescentes suscita debates sobre suas implicações para a saúde mental e comportamental dos jovens. Essas tecnologias, ao atuarem como companheiras digitais, podem oferecer apoio emocional e facilitar a aprendizagem, mas também apresentam riscos significativos. A Associação Americana de Psicologia (APA) publicou um parecer em junho, alertando para a necessidade de cautela no uso dessas ferramentas, enfatizando a importância de estabelecer limites e promover uma compreensão crítica entre os jovens.

As IAs, quando mal utilizadas, podem reforçar comportamentos disfuncionais e criar uma desconexão com a realidade, resultando em impactos negativos na socialização e na percepção do mundo. O parecer da APA destaca a relevância de desenvolver sistemas que garantam privacidade, supervisão humana e limites de interação, além de promover a alfabetização digital nas escolas. É crucial que os desenvolvedores e educadores colaborem para assegurar que as IAs sejam utilizadas de maneira ética e eficaz.

A proteção contra conteúdo prejudicial e a promoção de um uso construtivo da IA são fundamentais para a formação de jovens críticos e autônomos. A implementação de políticas públicas que orientem o uso responsável da tecnologia nas instituições de ensino é essencial para capacitar os jovens e garantir que o potencial das IAs contribua positivamente para seu desenvolvimento. O diálogo aberto entre pais, educadores e alunos sobre as tecnologias é vital para fomentar um ambiente digital seguro e educativo.

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