Investidores estão em alerta após a liquidação do Banco Master, que está gerando uma “segunda onda” de impactos financeiros. Embora muitos não tenham aplicado diretamente na instituição, a contaminação se estende a fundos de investimento e previdência, expondo-os a perdas significativas devido à alocação de recursos em ativos relacionados ao banco. Essa situação tornou-se preocupante, especialmente porque não há proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) nessas transações.
O Instituto Empresa destaca que gestores têm a responsabilidade de informar claramente os investidores sobre os riscos envolvidos. Muitos fundos de investimento e planos de previdência que contêm exposição ao Banco Master não avisaram os aplicadores, levantando questões sobre a governança e a transparência no setor. O caso da Oncoclínicas S.A., que possui investimentos significativos em CDBs do banco, ilustra a gravidade da situação, com desvalorizações de ativos que podem impactar amplamente os investidores.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que investidores exijam transparência e uma análise detalhada das carteiras de seus investimentos. A liquidação do Banco Master não é apenas um incidente isolado, mas um alerta sobre a necessidade de vigilância e comunicação clara entre gestores e investidores. À medida que o mercado financeiro se torna mais complexo, a exigência por informações claras e a mitigação de riscos se tornam essenciais para proteger o patrimônio dos investidores.


