Economistas do mercado financeiro ajustaram suas previsões e agora estimam que a inflação no Brasil se mantenha dentro da meta em 2025. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma taxa anualizada de 4,68% em outubro, abaixo do esperado, o que aumenta a expectativa de que a inflação se aproxime de 4,50% até o final do ano.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação mensal de outubro foi de apenas 0,09%, surpreendendo o mercado que previa uma taxa de 0,16%. Essa desaceleração se deve a fatores como a queda nos preços de alimentos, que impactaram positivamente as projeções de inflação. Apesar dessas mudanças, analistas não esperam cortes na taxa Selic em 2025, já que o Banco Central mantém um discurso firme sobre a necessidade de controlar a inflação.
A expectativa é que a inflação continue a apresentar surpresas baixistas, refletindo uma combinação de fatores econômicos, incluindo um mercado de trabalho aquecido e uma safra positiva. Com a inflação sob controle, os economistas observam que a Selic deve permanecer em 15% até o fim do ano, com possíveis cortes a partir de março de 2026. Assim, a situação econômica brasileira se mostra promissora, mas exige vigilância constante por parte das autoridades financeiras.