Inflação na Argentina sobe para 2,3% em outubro, menor acumulado desde 2017

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

A inflação na Argentina atingiu 2,3% em outubro de 2025, em um mês conturbado pela instabilidade financeira que antecedeu as eleições legislativas. O partido do presidente Javier Milei saiu vitorioso nas urnas, levando a uma melhora no clima econômico, com os mercados reagindo positivamente. A inflação acumulada nos dez primeiros meses do ano foi de 24,8%, o que representa a menor taxa para esse período desde 2017.

O ministro da Economia, Luis Caputo, destacou a continuidade da desaceleração da inflação, que já dura 18 meses. As pressões inflacionárias foram intensificadas por uma corrida cambial contra o peso, que exigiu intervenção do Tesouro dos Estados Unidos para evitar uma desvalorização excessiva. Após o resultado das eleições em 26 de outubro, as ações subiram, o dólar se estabilizou e o risco-país teve uma queda significativa.

Com a expectativa de que Milei reduza drasticamente a inflação em 2024, os mercados se mantêm atentos às medidas de ajuste fiscal e à desvalorização do peso. O setor de transportes foi o mais afetado em outubro, com um aumento de 3,5%, enquanto o aumento em habitação e energia ficou em 2,8%. A situação econômica da Argentina continua a ser monitorada de perto, dado seu impacto potencial nas políticas econômicas regionais.

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