Em outubro de 2025, a inflação na Argentina aumentou 2,3%, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Esse valor representa um crescimento em relação ao mês de setembro, que registrou 2,1%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses atingiu 31,3%, uma leve redução em comparação aos 31,8% do mês anterior.
Os setores mais afetados pelo aumento de preços foram transporte, com alta de 3,5%, e moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, que subiram 2,8%. Em contraste, os setores de equipamentos domésticos e recreação e cultura apresentaram variações menores, de 1,6%. Esses dados refletem uma pressão inflacionária contínua na economia argentina, que tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos.
Essas informações emergem após as recentes eleições legislativas, nas quais o partido do presidente Javier Milei ganhou uma maior representação. A vitória do partido foi impulsionada pelo apoio financeiro de US$ 20 bilhões dos Estados Unidos, evidenciando a confiança do governo norte-americano nas políticas econômicas de austeridade fiscal adotadas por Milei. Esse cenário pode ter implicações profundas na trajetória econômica do país e nas futuras decisões políticas.

