Em outubro, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria brasileira subiu para 48,2, um leve aumento em relação aos 46,5 de setembro, mas ainda sinalizando contração. Essa mudança ocorre em um contexto de pressão menor sobre os custos, embora a demanda interna e as tarifas dos Estados Unidos continuem a impactar negativamente o setor, que registrou a maior perda de empregos em 2,5 anos.
Apesar do pequeno alívio na contração da produção, a pesquisa da S&P Global revela que a demanda internacional por produtos brasileiros piorou, com os EUA sendo apontados como a principal fonte de fraqueza. As empresas relatam dificuldades em manter a mão de obra especializada, o que agrava a situação do emprego nas indústrias. A expectativa de crescimento nos próximos meses, no entanto, permanece, com produtores confiantes em investimentos e lançamentos de novos produtos.
O impacto das tarifas dos EUA e a continuidade da queda nas novas encomendas ressaltam a complexidade do cenário econômico brasileiro. Embora haja uma percepção de melhora no sentimento empresarial, as incertezas globais e as políticas tarifárias podem dificultar uma recuperação sustentada. A situação exige atenção cuidadosa dos stakeholders do setor, especialmente em um ambiente econômico global volátil.