Os índices de sustentabilidade no Brasil, como o Índice de Sustentabilidade (ISE) e o Índice de Carbono Eficiente (ICO2), superaram o desempenho do Ibovespa até 10 de novembro, acumulando 34,58% e 37,97%, respectivamente. Este fenômeno ocorre em um contexto de crescente atenção às questões ambientais, especialmente com a realização da COP30 em Belém, que reforça a importância da sustentabilidade nas decisões de investimento.
Os resultados positivos desses índices refletem uma mudança na postura dos investidores, que estão cada vez mais inclinados a considerar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). O desempenho superior é atribuído, em parte, à presença reduzida de empresas do setor de petróleo nos índices sustentáveis, que enfrentaram desafios devido à queda nos preços das commodities. Além disso, empresas bem posicionadas na agenda ESG têm contribuído significativamente para esse crescimento, mostrando que é possível aliar rentabilidade e responsabilidade social.
As implicações desse cenário são significativas, pois sinalizam uma tendência crescente de investimentos sustentáveis no Brasil. A agenda ESG não apenas atrai capital, mas também promove um ambiente de negócios mais robusto e consciente, capaz de enfrentar crises e se adaptar às demandas sociais. Com a COP30 colocando o Brasil em evidência, espera-se que novos compromissos de descarbonização e políticas públicas continuem a fortalecer o mercado de ações sustentáveis no país.


