O incêndio que atingiu um complexo de arranha-céus residenciais em Hong Kong resultou em um trágico saldo de 146 mortos, conforme informou um representante da polícia local no último domingo. O incidente ocorreu na quarta-feira, mas as causas ainda permanecem desconhecidas. O porta-voz da polícia, Tsang Shuk-yin, ressaltou que não se pode descartar a possibilidade de mais vítimas.
As chamas tiveram início no complexo Wang Fuk Court, localizado no distrito de Tai Po, e rapidamente se espalharam por três das oito torres do edifício. As primeiras investigações indicam que a propagação do fogo pode ter sido facilitada por redes de proteção utilizadas durante reformas, além de materiais como painéis de espuma e andaimes de bambu, comuns na construção em Hong Kong. Essa situação levanta preocupações sobre a segurança estrutural e a adequação dos materiais utilizados nas edificações da região.
As autoridades continuam a investigar as circunstâncias do incêndio, e as famílias das vítimas aguardam respostas sobre o que pode ter causado a tragédia. O caso destaca a necessidade de uma revisão das normas de segurança em construções, especialmente em áreas densamente povoadas. À medida que as investigações avançam, a comunidade local e o governo enfrentam a pressão de garantir que incidentes como este não voltem a ocorrer.