O Ibovespa (IBOV) encerrou a última sessão a 150.454 pontos, marcando um crescimento significativo de 25,08% no ano até outubro de 2025. O índice, que subiu 2,26% no último mês, reflete um apetite por risco crescente entre os investidores, consolidando um rali que já dura três meses. O rompimento da barreira de 150 mil pontos representa um marco psicológico importante, indicando a força do movimento comprador no mercado brasileiro.
A trajetória do Ibovespa continua positiva, com o índice mantendo-se acima das médias móveis de curto e médio prazo. Entretanto, o afastamento das médias e a leitura do Índice de Força Relativa (IFR) em nível de sobrecompra sugerem que pode ocorrer uma correção no curto prazo. Apesar do viés construtivo, os analistas apontam que o índice precisa romper a máxima histórica de 150.761 pontos para expandir ainda mais sua alta.
Para o futuro, os suportes identificados em 149.550 e 147.578 pontos podem atuar como zonas de defesa da tendência de alta, enquanto novas resistências em 153.720 e 155.800 pontos são esperadas. O cenário permanece otimista, mas os investidores devem estar atentos às possíveis correções, dado o histórico de volatilidade do mercado. O Ibovespa mostra-se como um barômetro importante da confiança dos investidores na economia brasileira.