Na quinta-feira, 6 de novembro, o Índice Bovespa fechou em alta de 0,03%, marcando 153.338,63 pontos, um novo recorde. A valorização foi impulsionada pelo desempenho positivo da Petrobras, que anunciou um lucro líquido de US$ 6 bilhões no terceiro trimestre. No entanto, a sexta-feira, 7, trouxe uma reversão, com o índice operando em queda, refletindo preocupações sobre o mercado internacional e o recuo no preço do minério de ferro.
O recuo do Ibovespa ocorre apesar do crescimento dos lucros de grandes empresas e do impacto de balanços financeiros relevantes. A Petrobras, além de reportar lucro superior ao esperado, aprovou dividendos significativos, apontando um bom desempenho operacional. No entanto, os investidores estão atentos à situação das bolsas de Nova York e às incertezas quanto à política monetária do Federal Reserve, que foram exacerbadas por recentes falas divergentes dos dirigentes do banco central americano.
As preocupações sobre uma possível bolha no setor de tecnologia e a queda das exportações chinesas adicionam cautela ao clima de investimento. O economista da Avenue destacou que, apesar das recentes quedas, o avanço do Nasdaq em 2025 ainda sugere uma tendência de alta, embora os investidores estejam se questionando sobre as avaliações das ações. O cenário atual implica que os investidores devem permanecer vigilantes diante das flutuações do mercado e das próximas divulgações econômicas tanto nos EUA quanto no Brasil.