HRW denuncia Israel por crimes de guerra na Cisjordânia e pede ação internacional

Amanda Rocha
Tempo: 2 min.

A Human Rights Watch (HRW) acusou Israel de crimes de guerra e crimes contra a humanidade em um relatório divulgado em 20 de novembro de 2025. A organização documentou a expulsão de aproximadamente 32 mil palestinos de três campos de refugiados na Cisjordânia, ocorrida durante a “Operação Muro de Ferro”. O relatório, intitulado “Todos os Meus Sonhos Foram Apagados”, solicita medidas internacionais urgentes para responsabilizar os responsáveis e impedir novos abusos.

O deslocamento forçado, que afetou os campos de Jenin, Tulkarm e Nur Shams, foi descrito em detalhes, incluindo a demolição de casas e a proibição de retorno das famílias. Segundo a HRW, as forças israelenses utilizaram táticas agressivas para expulsar os moradores, e mais de 850 estruturas foram danificadas ou destruídas. A organização também alertou que, apesar do clamor internacional, as autoridades israelenses não apresentaram justificativas para as expulsões em massa.

Com a escalada da violência na Cisjordânia desde os ataques do Hamas em outubro de 2023, a HRW pediu sanções direcionadas contra os líderes israelenses e a suspensão de vendas de armas. A caracterização das expulsões como limpeza étnica destaca a gravidade da situação, exigindo uma resposta efetiva da comunidade internacional. A HRW enfatiza que a proteção dos direitos humanos deve ser prioridade em tempos de conflito.

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