O Hezbollah anunciou a morte de seu líder militar Haytham Tabatabai, conhecido como Abu Ali, em um ataque aéreo realizado por Israel nos subúrbios de Beirute no dia 23 de novembro. O grupo xiita qualificou a ação de “covarde” e relatou que o ataque resultou em pelo menos cinco mortos e 28 feridos. A ofensiva representa um agravamento das hostilidades entre o Hezbollah e as Forças de Defesa de Israel.
Tabatabai era uma figura proeminente dentro do Hezbollah, sendo considerado um dos principais líderes da organização. Após sua morte, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Eyal Zamir, elevou o nível de alerta das tropas na fronteira com o Líbano, demonstrando a preocupação com possíveis retaliações. O Irã, aliado do Hezbollah, condenou o ataque e criticou a inação das Nações Unidas diante do que chamou de “crimes de guerra” cometidos por Israel.
As repercussões deste ataque podem ser significativas, pois aumentam a tensão entre Israel e o Hezbollah, que já se encontram em um estado de conflito latente. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacou que o Hezbollah não deve se reestruturar, indicando que ações militares adicionais podem ser esperadas. A situação atual exige atenção internacional, especialmente em um momento em que a paz na região é precária.