As ações da Hapvida, operadora de planos de saúde, desabaram quase 40% na manhã de quinta-feira, 13 de novembro de 2025, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. A empresa registrou um lucro líquido ajustado de R$ 338 milhões, representando um aumento de 12,7% em relação ao ano anterior, mas o resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, caiu 17,6%, ficando 25% abaixo das expectativas do Itaú BBA.
Durante a teleconferência, a Hapvida reconheceu que seu desempenho estava aquém do esperado e indicou que, embora esteja em uma posição melhor que a de muitos concorrentes, enfrenta uma dinâmica desafiadora. Os analistas do Itaú BBA apontaram que a expansão da rede própria pode resultar em custos elevados por beneficiário a longo prazo, o que pode impactar a rentabilidade da empresa no futuro.
As implicações dessa performance fraca podem ser significativas, pois podem levar a novas revisões nas previsões de lucro da companhia. A queda acentuada das ações sugere que investidores estão preocupados com a capacidade da Hapvida de se manter competitiva no setor de saúde, especialmente em um ambiente de crescente pressão de custos. O futuro da empresa pode depender de como ela gerenciará esses desafios e ajustará sua estratégia operacional.

