Na última quinta-feira (13), as ações da Hapvida (HAPV3) registraram uma queda de 42,21%, marcando a maior desvalorização desde sua abertura de capital em 2018. Esta brusca queda resultou em uma perda de quase R$ 7 bilhões em valor de mercado, refletindo a insatisfação dos investidores após a divulgação de resultados financeiros decepcionantes para o terceiro trimestre de 2025.
O desempenho da empresa foi afetado por uma queda de 20% no Ebitda, além de uma sinistralidade médica muito acima das expectativas. O JPMorgan e o BTG Pactual revisaram suas recomendações, com o primeiro cortando a recomendação de compra e o segundo mantendo-a, mas ajustando o preço-alvo para R$ 50. As análises indicam que a Hapvida enfrenta desafios significativos, incluindo alta taxa de cancelamento de planos e um ambiente competitivo difícil, especialmente em São Paulo.
As implicações desta queda podem ser profundas, com analistas alertando que a recuperação da empresa levará mais tempo do que o esperado. O mercado demonstra uma visão cautelosa, enquanto a Hapvida busca implementar estratégias para melhorar sua posição. A recente aprovação de um programa de recompra de ações pode fornecer algum suporte ao preço das ações, mas a confiança do investidor continua abalada frente a incertezas operacionais e financeiras.


