No dia 8 de novembro, o grupo Hamas anunciou que encontrou os restos mortais de Hadar Goldin, um soldado israelense que foi morto em 2014 durante uma operação na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada por uma fonte das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, que confirmou a localização do corpo em Rafah, no sul do enclave, onde o soldado havia sido capturado durante um cessar-fogo temporário.
Goldin, que tinha apenas 23 anos na época de sua morte, foi abatido enquanto tentava destruir um túnel do Hamas em 1º de agosto de 2014. Desde o início do atual cessar-fogo com Israel, em 10 de outubro, o grupo já devolveu os corpos de 23 dos 28 israelenses que estavam sob sua custódia, mas ainda mantém outros cinco, incluindo Goldin. Além disso, há informações de que o governo dos EUA teria garantido a passagem segura para combatentes do Hamas em troca da devolução dos restos mortais do soldado.
A descoberta do corpo de Goldin pode ter implicações significativas nas relações entre Israel e o Hamas, especialmente em um contexto de tensão crescente na região. A possibilidade de um acordo de troca envolvendo os corpos sugere um movimento em direção a negociações, mas o futuro permanece incerto, com a situação ainda delicada e polarizada. O desdobramento desse caso pode influenciar os esforços de paz e a dinâmica do conflito israelo-palestino.


