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Haddad destaca robustez de investigações após prisão no Banco Master

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a situação do Banco Master em coletiva realizada nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, mas evitou comentar diretamente sobre a prisão de seu controlador. Ele ressaltou que a responsabilidade sobre o caso recai sobre o Banco Central, enquanto reafirmou sua confiança na robustez do processo investigativo que levou à intervenção na instituição. A prisão foi realizada pela Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, onde o controlador tentava embarcar para a Europa, em meio a indícios de possíveis crimes.

Após a prisão, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, além de determinar a indisponibilidade dos bens de seus controladores e ex-administradores. Haddad afirmou que a Fazenda dará suporte nas consequências desse ato, especialmente em relação a eventuais perdas para os clientes e o acionamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A investigação, que começou em 2024, apura a gestão fraudulenta e a venda de títulos falsos pelo conglomerado financeiro.

As ações da Polícia Federal, batizadas de Compliance Zero, visam coibir práticas delituosas e envolvem mandados de prisão e busca em vários estados. Com a liquidação do banco, os próximos passos do processo caberão ao Banco Central, que deverá informar sobre as medidas adotadas. A situação levanta preocupações sobre a segurança dos investimentos e a confiança no sistema financeiro nacional, especialmente diante da gravidade das acusações.

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