O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a proposta de um imposto sobre jatos executivos durante a COP 30, que teve início em Belém (PA) no dia 10 de novembro. Em entrevista, Haddad destacou que, embora a ideia tenha sido discutida, as prioridades devem se concentrar em iniciativas como o Fundo Tropical das Florestas, que busca captar US$ 10 bilhões até 2026 para enfrentar a crise climática.
Durante a conferência, Haddad enfatizou a importância de levar em consideração as propostas globais, mas reiterou que o Brasil tem seu próprio compromisso com ações sustentáveis. Ele mencionou a criação de um mercado internacional de carbono como uma alternativa mais viável para angariar apoio e recursos do que a ideia do imposto sobre jatinhos. Além disso, o Fundo das Florestas pode atrair investimentos significativos de países e empresas privadas.
Com uma expectativa de arrecadação total de até US$ 125 bilhões, o ministro acredita que a iniciativa pode gerar um fluxo de receitas importante para o Brasil. Haddad se mostrou otimista quanto à possibilidade de superar a meta estipulada, especialmente com a adesão de países como a Alemanha. O foco no Fundo das Florestas pode representar um avanço significativo nas discussões climáticas durante a presidência brasileira na COP 30.


