Um grupo de organizações de saúde pública e trabalhadores rurais apresentou uma petição à Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) pedindo a proibição do uso de antibióticos em culturas alimentares. A petição alega que a aplicação anual de cerca de 8 milhões de libras de antibióticos e antifúngicos está relacionada ao surgimento de superbactérias, além de representar riscos à saúde dos trabalhadores agrícolas. Essa prática, comum na agricultura americana, é criticada por seu potencial de contaminação e por ser banida em outros países.
Os grupos que assinaram a petição destacam que o uso indiscriminado desses pesticidas não só compromete a saúde pública, mas também a segurança alimentar. As evidências sugerem que o uso contínuo de antibióticos nas plantações pode levar ao aumento da resistência bacteriana, desafiando os tratamentos médicos tradicionais. A pressão sobre a EPA para agir representa uma crescente conscientização sobre as práticas agrícolas e suas consequências para a saúde humana.
Caso a EPA acate a solicitação, isso poderá desencadear mudanças significativas nas práticas agrícolas nos Estados Unidos. A proibição do uso de antibióticos em culturas alimentares poderia não apenas melhorar a saúde dos trabalhadores, mas também contribuir para a segurança alimentar geral. O desdobramento desse caso legal será observado de perto, dado o impacto potencial sobre a indústria agrícola e as políticas de saúde pública no país.

