O governo brasileiro, liderado pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, anunciou nesta quarta-feira (12) que estuda a possibilidade de realizar uma busca ativa de aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos em seus benefícios do INSS. Essa iniciativa se concentraria em grupos vulneráveis, como comunidades quilombolas e ribeirinhas, além de pessoas com mais de 80 anos que podem ter dificuldades para acessar os serviços. A busca ativa deverá ocorrer após o novo prazo estabelecido para solicitar o ressarcimento dos valores descontados indevidamente.
Wolney Queiroz ressaltou que a busca ativa só deve ser implementada no final do prazo de ressarcimento, que foi prorrogado até 14 de fevereiro de 2026. O ministro expressou preocupação com possíveis fraudes, indicando que a abordagem deve ser cautelosa para evitar que pessoas se apresentem falsamente como representantes do INSS. Até agora, aproximadamente 3,7 milhões de beneficiários já foram ressarcidos, totalizando R$ 2,5 bilhões, mas ainda há cerca de 9 milhões que podem reivindicar a devolução.
A prorrogação do prazo e a busca ativa refletem uma tentativa do governo de aumentar a transparência e garantir que os beneficiários tenham acesso ao que lhes é devido. Com a expectativa de que muitos ainda não tenham solicitado o ressarcimento, essa ação pode ser crucial para assegurar que os direitos dos aposentados e pensionistas sejam respeitados. O governo seguirá monitorando a situação para evitar abusos e garantir que os recursos cheguem de forma segura aos beneficiários.