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Governo aumenta teto do Minha Casa, Minha Vida para impulsionar setor habitacional

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

Em uma decisão que promete aquecer o mercado imobiliário, o Conselho Curador do FGTS elevou o teto de preços do programa Minha Casa, Minha Vida para até R$ 275 mil, beneficiando famílias com renda de até R$ 4,7 mil. A medida foi anunciada em 12 de novembro de 2025 e ampliará o orçamento do FGTS para R$ 160,2 bilhões até 2026, proporcionando maior acesso à habitação popular em 263 cidades brasileiras.

Essa mudança é vista como um impulso significativo para construtoras como Tenda, Direcional e Plano & Plano, que concentram suas operações nas faixas de renda beneficiadas. Com a nova política, as empresas poderão oferecer subsídios adicionais que variam entre R$ 2 mil e R$ 19 mil, facilitando a compra de imóveis para uma parcela maior da população. Analistas financeiros, como os do Itaú BBA e XP Investimentos, projetam um cenário otimista para essas construtoras, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

O aumento no teto de preços e nos subsídios deve acelerar as vendas no segmento de habitação popular, refletindo o compromisso do governo em ampliar o acesso à moradia. No entanto, o Goldman Sachs alerta que o impacto para algumas empresas pode ser moderado, dependendo da faixa de renda atendida. As expectativas são de que esses desdobramentos fortaleçam o setor habitacional e melhorem a capacidade de compra das famílias nos próximos anos.

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