David Solomon, CEO do Goldman Sachs, anunciou que investidores globais estão começando a retornar à China, com uma recuperação prevista até 2026. Durante a Cúpula de Investimentos dos Líderes Financeiros Globais, realizada em Hong Kong, Solomon indicou que o mercado de ações chinês já recuperou metade das perdas acumuladas entre 2020 e 2022, evidenciando uma mudança no sentimento dos investidores em relação a ativos chineses.
O executivo atribuiu essa recuperação ao fenômeno chamado ‘momento DeepSeek’ e à melhora nas relações entre os Estados Unidos e a China. Ele enfatizou que, com a valorização das ações globais, muitos papéis chineses agora apresentam um apelo atraente para investidores. A confiança renovada nos ativos chineses reflete uma normalização no interesse global, com a China se consolidando como uma das maiores economias do mundo.
Além disso, outros líderes financeiros presentes na cúpula, como o CEO do Morgan Stanley, Ted Pick, destacaram o potencial das empresas chinesas em setores inovadores. Para o futuro, tanto Solomon quanto Pick alertaram sobre a possibilidade de correções de mercado, mas consideraram essas flutuações como ajustes normais dentro de um ciclo econômico saudável. A diversificação na região asiática e as reformas na governança corporativa também foram apontadas como fatores que podem impulsionar o investimento na China.


