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GM orienta fornecedores a sair da China até 2027 por riscos geopolíticos

Isabela Moraes
Tempo: 1 min.

A General Motors (GM) instruiu seus fornecedores a descontinuar o uso de partes da cadeia de suprimentos provenientes da China até 2027. Essa decisão é uma resposta direta às crescentes inquietações com os impactos geopolíticos e a escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que se intensificaram nos últimos meses.

Executivos da montadora têm alertado os fornecedores para que busquem alternativas fora da China, visando garantir uma maior segurança nas operações. A GM já implementava uma redução da dependência chinesa, especialmente em materiais para baterias e chips, e agora amplia essa estratégia a componentes básicos, avaliando também fornecedores de outras regiões. Essa mudança indica uma reavaliação significativa nas relações comerciais do setor automotivo.

As implicações dessa decisão vão além da GM, pois refletem uma tendência crescente entre as empresas automotivas de diversificar suas cadeias de suprimentos. A busca por maior autonomia em relação à China pode levar a um novo cenário na indústria, onde os riscos geopolíticos e as tarifas comerciais desempenham papéis cruciais na tomada de decisões. Assim, o mercado global pode observar uma mudança nos padrões de fornecimento e produção nas próximas décadas.

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