A geração Z, compreendida entre 1997 e 2010, enfrenta desafios como desemprego e desconfiança nas instituições, refletindo um desencanto profundo em escala global. Em meio a um mercado de trabalho instável e uma política que parece distante, esses jovens buscam novos significados em suas vidas e expressam suas frustrações de maneiras inovadoras.
Conectados digitalmente, mas inseguros quanto ao futuro, os jovens rejeitam as estruturas tradicionais em busca de ambientes mais transparentes e que valorizem a individualidade. Movimentos de protesto surgem em diversas partes do mundo, desde o Quênia até a Europa, onde a insatisfação com a corrupção e a austeridade se manifesta em ações coletivas e criativas, desafiando o status quo.
Apesar do desencanto político, a geração Z é proativa e busca novas formas de cidadania. Ao rejeitar as antigas formas de poder, eles estão moldando coletivos e iniciativas sociais que promovem uma convivência mais ética e colaborativa. O futuro depende da capacidade das instituições de reconectar-se com essa juventude, renovando a confiança em um cenário de transparência e verdade.


