George Clarke, arquiteto e personalidade da televisão, uniu forças com o grupo Grenfell United para solicitar um boicote a empresas como Arconic, Kingspan e Celotex, que foram criticadas na investigação do incêndio de Grenfell. Clarke defende que tanto proprietários quanto empresários devem evitar produtos dessas empresas, acusadas de ‘desonestidade sistemática’ em relação à segurança de edifícios. Essa chamada à ação foi feita em um contexto de crescente indignação pública sobre a responsabilidade das empresas envolvidas.
O incêndio de Grenfell, que devastou um prédio em Londres em 2017, resultou em várias mortes e levantou questões sérias sobre as práticas de segurança e a responsabilidade corporativa. As descobertas da investigação apontaram falhas significativas nas práticas de segurança das empresas mencionadas, que continuam a negar qualquer irregularidade. Clarke, conhecido por seu programa ‘George Clarke’s Amazing Spaces’, expressou sua determinação em não utilizar produtos dessas companhias, enfatizando a necessidade de decisões morais no setor da construção.
As implicações desse boicote podem ser significativas, pois visam não apenas afetar as vendas dessas empresas, mas também incentivar uma mudança de comportamento na indústria. A pressão pública sobre as empresas que falham em garantir a segurança pode levar a um fortalecimento das regulamentações e a uma maior responsabilidade por parte dos fabricantes. À medida que mais pessoas se unem a essa causa, a discussão sobre a ética empresarial e a segurança no setor da construção provavelmente se intensificará.


