Na quarta-feira, 12 de novembro de 2025, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou a necessidade de manter a taxa básica de juros em um patamar restritivo. Sua defesa veio após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que indicou haver espaço para cortes na Selic, levantando questionamentos sobre a política monetária atual.
Galípolo mencionou que a autoridade monetária deve se pautar rigorosamente pelos dados econômicos disponíveis, evitando decisões impulsivas que possam comprometer a estabilidade financeira do país. Ele destacou que a análise cuidadosa dos indicadores econômicos é crucial para a formulação de políticas que garantam o crescimento sustentável e a inflação controlada.
As declarações de Galípolo refletem uma tensão crescente entre as diretrizes do Banco Central e as expectativas do governo. A manutenção da taxa Selic em níveis elevados pode impactar o crescimento econômico a curto prazo, mas a autoridade monetária busca assegurar um ambiente econômico saudável a longo prazo, fundamentando suas decisões em dados concretos.


