Galípolo defende papel do BC em investigação, sem ações de força

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 2 min.

Durante uma audiência pública no Senado nesta terça-feira, 25, Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, abordou a atuação da autarquia em investigações, especificamente a Operação Carbono Oculto. Ele enfatizou que o Banco Central deve identificar irregularidades em operações e informar o Ministério Público, ao invés de agir de forma agressiva, como a metáfora utilizada em críticas sobre sua postura. Galípolo argumentou que a expectativa de que o BC utilizasse métodos violentos em suas investigações é um equívoco sobre suas atribuições legais.

Galípolo também citou um exemplo da recente operação, que levantou questionamentos sobre sua viagem ao exterior na mesma data em que ocorreram as ações policiais. Ele ressaltou que a função do Banco Central é de supervisão e não de conduzir investigações de forma direta, deixando essa responsabilidade para as autoridades competentes. A declaração foi feita em um contexto de crescente pressão sobre a autarquia em relação à sua postura em investigações criminais.

A fala de Galípolo reflete um esforço para esclarecer o papel do Banco Central em meio a críticas e confusões sobre suas atribuições. Ao reafirmar que não cabe ao BC agir com força, ele busca consolidar a imagem da autarquia como um órgão regulador que atua dentro dos limites legais. Essa posição poderá influenciar a percepção da sociedade e do mercado sobre a atuação do Banco Central em investigações futuras.

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