A situação do presidente venezuelano Nicolás Maduro é objeto de intensas especulações, especialmente após a oferta de recompensa de US$ 50 milhões pela CIA, que atua em Caracas, e a concentração de forças americanas no Caribe. Recentemente, a ministra das Relações Exteriores da Colômbia sugeriu que uma saída negociada poderia ser a opção mais saudável, mas o governo colombiano reafirmou que não pretende interferir nos assuntos internos da Venezuela.
Enquanto alguns analistas acreditam que a renúncia de Maduro é uma possibilidade, muitos concordam que ele não deixará o poder voluntariamente. A pressão interna e as ameaças de prisão nos Estados Unidos são fatores que contribuem para essa avaliação. Além disso, Maduro e seu círculo próximo estão comprometidos em manter o controle político e econômico do país, o que torna sua saída ainda mais complicada.
Por fim, especialistas alertam que a remoção de Maduro não necessariamente resultaria na queda do regime chavista, uma vez que a estrutura de poder que ele criou pode continuar a existir. A situação permanece tensa, e o futuro da Venezuela continua incerto, com a possibilidade de uma transição política que ainda precisa ser discutida de forma mais abrangente entre os atores envolvidos.

