A Guatemala atravessa um período de intensa instabilidade política, especialmente após a fuga de 20 integrantes da gangue Barrio 18 de uma prisão de segurança máxima em outubro. Desde a eleição do presidente esquerdista Bernardo Arévalo, há dois anos, o país vive uma crescente crise institucional. A situação se agravou nas últimas semanas, refletindo a fragilidade do governo frente a crises de segurança e governança.
Em resposta à fuga, o presidente Arévalo tomou medidas drásticas, destituindo seu gabinete de segurança e revelando preocupações sobre uma possível tentativa de golpe de Estado. Ele também recorreu à Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar a situação, buscando apoio internacional diante do crescente clima de tensão. A ação evidencia a seriedade da crise, que não apenas afeta a segurança pública, mas também a confiança nas instituições do país.
As implicações dessa crise se estendem além do âmbito político, colocando em risco a governabilidade e a segurança dos cidadãos. A instabilidade pode resultar em protestos e conflitos sociais, enquanto o governo enfrenta pressões internas e externas para restaurar a ordem. A situação na Guatemala permanece crítica e exige atenção constante da comunidade internacional, que observa de perto os desdobramentos.


