França suspende Shein após venda de produtos ilegais em Paris

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O governo francês iniciou um processo de suspensão da Shein, uma varejista online de fast-fashion, após a detecção de bonecas sexuais infantis e armas em seu site. A medida foi anunciada no dia da abertura da primeira loja física da empresa em Paris, aumentando a pressão sobre a marca, que já enfrentava críticas por suas práticas comerciais. O Ministério das Finanças deu um prazo de 48 horas para que a Shein comprove a remoção dos produtos ilegais de sua plataforma.

A descoberta das bonecas sexuais, feita por órgãos de vigilância do consumidor, gerou uma onda de indignação, levando até mesmo políticos a se manifestarem contra a empresa. O ministro do Comércio expressou sua frustração com a situação, enfatizando que a França não tolerará a venda de produtos impróprios. A Shein, por sua vez, afirmou que está tomando medidas para sancionar os vendedores envolvidos e revisando suas operações no mercado francês.

Além da suspensão, o governo francês está considerando uma investigação mais ampla sobre as práticas da Shein em colaboração com a Comissão Europeia. O caso levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas de comércio eletrônico em garantir a conformidade com as legislações locais. O futuro da Shein na França dependerá da sua capacidade de atender às exigências legais e de restaurar a confiança do público.

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