Na COP30, realizada em Belém, cerca de 50 países, incluindo França e Colômbia, se uniram para pressionar pela eliminação dos combustíveis fósseis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a necessidade de um plano claro para essa transição, desafiando as potências petroleiras. Este movimento ocorre dois anos após um acordo global sobre a redução gradual das energias fósseis.
A iniciativa, embora não conste na agenda oficial da COP, busca uma inclusão diplomática nas negociações climáticas. A França, em parceria com outros países, está ampliando uma coalizão que já conta com cerca de 60 nações, com a expectativa de alcançar 100. A Declaração de Belém é um dos esforços para estabelecer um compromisso mais sólido em direção a fontes de energia limpa.
Entretanto, a resistência de países produtores de petróleo, como Arábia Saudita, representa um desafio significativo para a coalizão. A proposta de um caminho para a transição energética enfrenta críticas, especialmente de nações que argumentam sobre a viabilidade de tais medidas em contextos de desenvolvimento. A dinâmica diplomática na COP30 será crucial para determinar o futuro das políticas energéticas globais.

