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Foragido protesto durante evento de Gilmar Mendes em Buenos Aires

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Symon de Castro, um dos réus do processo relacionado aos eventos de 8 de janeiro, interrompeu um debate no 1º Fórum de Buenos Aires, organizado pelo ministro Gilmar Mendes, em 6 de novembro de 2025. Durante sua fala, ele afirmou estar há três anos sem ver seus filhos e alegou ser injustamente acusado pelo ministro Alexandre de Moraes, enfatizando a falta de provas contra si. Castro se descreveu como um “refugiado” na Argentina e pediu reconhecimento dos que não cometeram crimes relacionados à invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília.

A interrupção de Castro ocorreu no contexto de um debate sobre os desafios da democracia na América Latina e gerou repercussão nas redes sociais. Ele registrou seu protesto em vídeo e agradeceu a Mendes pela oportunidade de se expressar, enquanto outros foragidos também estavam presentes no evento. O ato levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e a percepção de injustiça entre os réus do caso, além de refletir a polarização política atual no Brasil.

O julgamento de Symon de Castro está agendado para este mês, onde ele enfrenta acusações sérias, incluindo tentativa de golpe de Estado e dano qualificado. A ação de Castro em Buenos Aires não apenas destaca a sua situação pessoal, mas também coloca em evidência a tensão entre a justiça e a política no Brasil. À medida que o processo avança, as implicações para outros réus e para a imagem do sistema judiciário brasileiro se tornam cada vez mais relevantes.

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