Os fluxos de portfólio para mercados emergentes totalizaram US$ 26,9 bilhões em outubro, segundo o relatório do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), divulgado no dia 12. Este número representa uma recuperação em relação ao ritmo moderado observado em setembro, mas ainda revela fragilidade na composição dos investimentos. A dívida continua a dominar o cenário, com um total de US$ 14 bilhões, enquanto as entradas em ações aumentaram para US$ 12,9 bilhões.
A melhora nos fluxos de capital foi impulsionada por um ambiente mais favorável para as moedas dos mercados emergentes, após três meses de fraqueza. A China, no entanto, registrou saídas de US$ 3 bilhões, em contraste com os demais mercados emergentes, que receberam US$ 17,1 bilhões. A análise do IIF indica que, apesar da demanda por dívida em moeda local sustentada por altos rendimentos, o equilíbrio de risco e recompensa está se tornando menos favorável.
Entre as regiões, a Ásia emergente liderou os fluxos com US$ 16,5 bilhões, seguida pela Europa emergente com US$ 3,8 bilhões, América Latina com US$ 3,5 bilhões, e Oriente Médio e Norte da África com US$ 3 bilhões. O IIF prevê que o cenário global, com rendimentos mais baixos nos Treasuries e a expectativa de um novo corte de juros pelo Federal Reserve, deve continuar a sustentar os fluxos para os mercados emergentes, especialmente na dívida local.